A LUZ DA LUA, COMO VOCÊ NUNCA VIU ANTES

Sombra e luz
Este "mapa de iluminação" foi construído a partir de mais de 1.700 fotografias tiradas da mesma área do Pólo Sul da Lua, captadas pela sonda LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) durante um período de seis meses.
O objetivo deste mapa é mostrar o nível de iluminação em cada ponto do Pólo Sul - na verdade, a LRO está produzindo mapas de iluminação também do Pólo Norte da Lua, uma informação importante para futuras missões exploratórias.
O eixo de rotação da Lua tem uma inclinação de apenas 1,54 ° (em comparação com 23,5 ° da Terra).
Isto deixa algumas áreas próximas aos pólos em permanente sombra, enquanto outras regiões vizinhas permanecem iluminadas na maior parte do ano.
Um dos principais objetivos científicos da LRO é identificar estas regiões de forma inequívoca - já pensou mandar uma sonda com painéis solares pousar em uma área e só depois descobrir que ela fica na sombra mais tempo do que se acreditava?
Quanto mais clara é a área, mais iluminação ela recebeu ao longo do período. Neste caso foram seis meses, mas a LRO está fazendo também mapas mensais e anuais dos pólos lunares.
Mapa de iluminação
Em um período de seis meses - o que corresponde a seis dias lunares - a LRO capturou 1.700 imagens do Pólo Sul, sempre cobrindo a mesma área.
Cada imagem foi projetada e convertida em uma imagem binária - se o solo estava iluminado o pixel foi definido como um, e se estava sombreado o pixel foi definido como zero - criando uma diferenciação entre regiões iluminadas e regiões sombreadas.
Todas as imagens binárias foram sobrepostas para criar uma imagem final, em que cada pixel assumiu um valor equivalente à porcentagem do tempo (seis meses) em que ele ficou 0 (sombreado) ou 1 (iluminado).
Estava pronto o mapa de iluminação, mostrado acima.
Esta não é a primeira vez que a LRO produz uma imagem da Lua do tipo "como você nunca viu antes".
Há menos de três meses, a sonda da NASA fez um mapa inédito das crateras da Lua, que permitiu que os cientistas descobrissem populações distintas de asteroides que atingiram nosso satélite.

Fonte: Inovação Tecnológica acessado em 18 de dezembro de 2010.

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